Projeto de extensão: Acessibilidade para Todos
Atendendo a finalidade do Programa de Bolsa de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Campos do Jordão, dentre as quais destacamos o aperfeiçoamento e desenvolvimento acadêmico e profissional de discentes e docentes, a integração com a comunidade externa e a prestação de serviço ofertando produtos e serviços, frutos de pesquisas temáticas dos programas de extensão, o presente projeto busca seguir o lema “Nada sobre nós, sem nós”.
Em seu segundo ano, atendendo a demanda externa do Parque da Cerejeira, o Projeto de Extensão “Acessbilidade para todos” traz para debate a acessibilidade aos espaços, notadamente os turísticos, sob a perspectiva das pessoas com deficiência. Idealizado por Suzana Campana Peleteiro (Área de Edificações) e por Bruna de Castro Mendes (Área de Turismo), contam com o trabalho das bolsistas Regina Midori Fukashiro (Área de Turismo) e de Daniela A. S. R. de Novaes (Área de Edificações).
Até o momento, foram realizadas duas práticas investigativas. A primeira com cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida; e a segunda, com pessoas com deficiência visual (parcial e total) e baixa visão.
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Na primeira visita, os participantes destacaram a importância da ação do parque e a preocupação com a acessibilidade. Reconhecem que a acessibilidade total não existe, mas o fato de os responsáveis quererem desenvolver esse olhar, os deixaram muito tranquilos quanto a melhoria. Diversas observações foram feitas, sempre com o intuito de facilitar a independência dos visitantes com deficiência.
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Nesse momento, vale salientar a participação de Gui Martini, falecido em 19 de agosto de 2024, e que tanto nos marcou em nossas visitas, com sua alegria, espontaneidade e sua vontade de nunca ir embora dos passeios. Suas participações deixaram marcas em nossos corações, memórias, além de uma eterna saudade!
Na segunda visita, os participantes, igualmente ao primeiro grupo, destacaram a importância de participarem de ações do tipo, parabenizaram o parque e se sentiram satisfeitos com os próprios esforços por terem conseguido se deslocar do outro município até Campos do Jordão, especialmente, para a atividade. De forma geral, recomendaram o uso de mais recursos de audiodescrição, para aproveitarem a “beleza e tranquilidade do local”.
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O projeto ainda tem mais uma visita investigativa prevista, mas os frutos já começam a aparecer: o debate sobre a acessibilidade e a segurança para que as pessoas com deficiência possam visitar os espaços com a maior independência possível, começam a permear as decisões. Esperamos que a busca por uma acessibilidade seja contínua e efetiva!
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